Um manto de pétalas azuis cobria todo o chão.
Olhei para aquele tecto anilado e os braços das jacarandás ofereciam às alturas cestas carregadas de flores.
No banco que por ali se encontrava só e vazio, sentei-me e uma branca e pequena nuvem passou apressada respirando mais profundamente.
Aconteceu o sopro necessário para que uma mão cheia de pequenos azuis viessem confundir-se com o branco algodão que enfeita a minha cabeça e no ar pairou algo de mágico.
Senti que deixei de ser matéria para ser etérea numa simbiose perfeita entre céu e terra onde tudo era azul.